O projeto de implantação das Centrais de Atendimento ao cidadão segue avançando e entrou neste mês em uma nova fase. Após a definição da empresa vencedora da licitação, promovida pela Secretaria da Administração e da Previdência (SEAP), o Estado iniciou uma série de reuniões técnicas com as secretarias estaduais para alinhar os serviços que serão oferecidos e os fluxos de atendimento ao público nas novas unidades.
Curitiba receberá a primeira Central de Atendimento do projeto, em um grande shopping da cidade, onde o espaço contará com áreas de espera, atendimento e estacionamento. A expectativa do Governo do Estado é inaugurar a unidade até novembro.
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Segundo o superintendente de Governança de Serviços e Dados, Leandro Victorino de Moura, o modelo representa um novo padrão de atendimento ao cidadão. “Estamos construindo um ambiente moderno, eficiente e acolhedor, em que o cidadão poderá resolver diversas demandas do Governo do Estado em um único local. O foco é facilitar a vida das pessoas e tornar os serviços públicos mais acessíveis e organizados”, afirma.
O vencedor da licitação organizada pela SEAP foi o Consórcio CIX Experience Paraná, que obteve a melhor pontuação nos critérios técnicos e de preço, além de ter sido habilitado na Prova de Conceito - etapa que comprova a capacidade do grupo em atender todas as exigências estabelecidas no edital. O contrato prevê investimento de R$ 871,3 milhões ao longo de 5 anos, direcionados à implantação, operação e manutenção das 20 novas unidades.
POR TODO O PARANÁ - Na primeira fase, também estão previstas mais uma unidade em Curitiba (Pinheirinho), além de Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, São José dos Pinhais, Ponta Grossa e Umuarama. A segunda fase contemplará Araucária, Campo Mourão, Cascavel, Colombo, Curitiba (Boa Vista), Guarapuava e Paranaguá. Na última, entram em operação as centrais de Apucarana, Arapongas, Campo Largo, Pinhais, Toledo. Todas as etapas devem ser concluídas em até um ano.
SEGURANÇA E ECONOMIA – Inspiradas em experiências bem-sucedidas no Brasil e no exterior, as Centrais de Atendimento terão capacidade para realizar até 7 milhões de atendimentos por ano, o que significa uma média de 27 mil por dia. O modelo prevê uma redução de quase 70% no valor custeado hoje pelo governo estadual, com a economia podendo ultrapassar os R$ 2 bilhões durante a vigência do contrato.
A proteção dos dados dos cidadãos é uma das prioridades do projeto. O contrato exige o cumprimento rigoroso da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com uso exclusivo das informações para execução dos serviços contratados.