Na última sexta-feira (22/08), a Secretaria da Administração e da Previdência (SEAP) promoveu a palestra “Agosto Dourado – Saúde da Mulher Pós-Parto”, fazendo referência à campanha do Agosto Dourado, que incentiva a prática da amamentação. A ação ocorreu no Auditório Mário Lobo, no Palácio das Araucárias, com organização da Escola de Governo do Paraná (EGP).
Promovida por meio da Coordenação de Gestão de Saúde e Segurança do Servidor (CSS), a iniciativa foi um momento de troca de experiências com profissionais da saúde, com foco em compreender formas de apoiar as mães no momento após o nascimento de um filho, que exige amparo e acolhimento.
A palestra foi aberta a todos os servidores da SEAP, que também puderam trazer esposas gestantes e puérperas, além de acompanhantes que auxiliem nos cuidados com o bebê, como babá, esposo, filho mais velho ou pessoa de sua escolha.
POLÍTICAS DE APOIO - Um dos principais objetivos da palestra foi entender as necessidades das servidoras gestantes e puérperas a partir dessa troca de experiências. Assim, a SEAP poderá desenvolver políticas voltadas especificamente para esse grupo.
Atualmente, a Secretaria já concede às servidoras a licença maternidade de seis meses, dois meses maior que a determinada por lei.
- Leilão de 76 veículos do Estado não terá taxa do leiloeiro; lote tem Hilux e Triton Sport
- Novo eProtocolo do Estado traz facilidades e acessibilidade para os usuários
- Meditação guiada: saiba como participar
TROCAS DE EXPERIÊNCIAS - A iniciativa foi conduzida pela especialista em nutrição infantil, Sarina Antoniassi, pela enfermeira obstetra, Ângela Borges, e pela psicóloga da CSS, Laíne Piai, que explicou a dificuldade do momento de volta ao trabalho, e a necessidade de trocar experiências com outras mulheres em situações parecidas.
“Sabemos que o retorno ao trabalho vivido por nós, mães, e também pelos pais, é repleto de sentimentos muito difíceis. Apesar de ficarmos felizes, também há muito medo e insegurança em relação a esse momento”, afirmou Laíne durante o evento.
A psicóloga ainda trouxe dados que exemplificam essas dificuldades, mostrando como estudos relatam que 42,5% das mães nessa situação demonstraram sentimentos como tristeza, desamparo ou depressão, e 50% apresentaram dificuldade em se adaptar à rotina profissional.
