Seap realiza diagnóstico dos atendimentos nas perícias do Estado 20/05/2015 - 18:00

A Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, por meio do Departamento de Seguridade e Saúde Ocupacional, realizou um estudo sobre os atendimentos nas 18 Juntas de Perícia Médica no Estado do Paraná, com objetivo de identificar as tendências relacionadas com a periodicidade, público atendido, composição por órgão e principais grupos de patologias apresentadas. O levantamento foi efetuado no primeiro bimestre deste ano e forneceu indicadores para o desenvolvimento de programas estratégicos.

Em paralelo ao levantamento, a Secretaria buscou parceria com o Banco Mundial para a elaboração de um projeto de implantação da política de saúde ocupacional nos órgãos estaduais do Paraná. De acordo com a secretária da Administração e da Previdência, Dinorah Botto Portugal Nogara, a finalidade do trabalho é promover a saúde do servidor e reduzir o número de atendimentos nas perícias médicas. “A nossa atuação será com foco na causa e não no efeito. Tendo como objetivo a eficiência das ações, construiremos uma política de prevenção que respeite as necessidades e as características próprias de cada órgão do Estado”, destacou a secretária.

O estudo realizado pelo Departamento de Seguridade e Saúde Ocupacional identificou o público que mais tem procurado a perícia nas diversas regiões do Estado e o volume de atendimento por junta, levando em consideração, inclusive, os períodos do ano. “Verificamos que a perícia de Curitiba é responsável por um terço dos atendimentos de todo o Estado. No interior, Londrina é a cidade onde a perícia tem o maior volume de atendimentos, seguida de Ponta Grossa e Cascavel”, afirmou o diretor do departamento, Marcus Vinícius Negrão.

PERFIL – A análise de perfil do usuário revelou que 75% dos atendimentos realizados pela perícia estão vinculados a servidores da Secretaria de Estado da Educação, onde se concentra o maior número de funcionários públicos; 11% referem-se aos servidores da Secretaria de Estado da Saúde; e 6%, aos servidores da Secretaria de Estado da Segurança Pública, com exceção da Polícia Militar, que tem perícia médica própria. Com base nesses dados, o Departamento de Seguridade e Saúde Ocupacional iniciou um projeto-piloto em Curitiba, na área psicossocial, direcionado aos atendimentos da Educação. O objetivo é orientar os servidores sobre as questões de saúde ocupacional e monitorar os casos mais graves, para obtenção de melhores resultados no tratamento e retorno mais breve ao trabalho.

Com essas informações, pode-se analisar os grupos de doenças ocupacionais em percentuais. “É possível desenvolver, então, um programa de prevenção bem focado”, ressaltou Negrão. Ainda este ano estarão disponíveis, no Portal do Servidor, vídeos de curta duração sobre prevenção do estresse, ergonomia e ginástica laboral, entre outros.