Servidoras recebem orientações sobre câncer de mama em encerramento do Outubro Rosa


31/10/2012 - 15:37

A idade média das mulheres que têm procurado a Associação das Amigas da Mama (AAMA) em busca de auxílio, após o diagnóstico positivo para o câncer de mama, está diminuindo. Atualmente, por mês, entre 80 e 100 mulheres, a maioria com idades entre 35 e 45 anos, procuram pela primeira vez a associação. “Geralmente são pessoas de baixa renda”, disse a advogada Valéria Lopes, vice-presidente da AAMA, que teve diagnóstico de câncer de mama há 17 anos, quando possuía apenas 28 anos. “Existe câncer de mama, e muito”, acentuou.

Lopes esteve na manhã desta quarta-feira, dia 31, no Palácio das Araucárias, em Curitiba, para uma palestra a servidoras estaduais, no encerramento do Outubro Rosa, mês escolhido para chamar a atenção para o câncer de mama. Ela reforçou, particularmente, a necessidade do autoexame, a ser feito pelo menos uma vez ao mês, sem desprezar as consultas médicas periódicas e a mamografia.

“É importante nos cuidarmos”, disse. “Se sentir algo diferente, secreção, rugas, nódulos, qualquer alteração nas mamas, procure o médico imediatamente.” Os toques para detectar possível presença de nódulos devem se estender para as axilas, pescoço e garganta. “Tenhamos responsabilidade com nosso corpo”, apelou Lopes.

A vice-presidente da instituição destacou, ainda, o trabalho realizado pela AAMA, que atua desde 1998 no Estado. Contando com voluntários, ela presta serviços de psicologia, advocacia, musicoterapia, terapia em grupo por meio da arte, e mantém um coral. A associação também fornece às mulheres kits com prótese de mama, porta-dreno e travesseiro pós-cirúrgico, além de perucas e outros objetos que ajudam a enfrentar os efeitos da doença. “Trabalhamos com promoções para angariar fundos, e toda ajuda é bem-vinda”, salientou Valéria Lopes.

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